Sustentabilidade é quase que a mesma coisa que continuidade. Ou seja, antes de sairmos consumindo tudo por aí, numa gastança sem noção, que pensemos no dia seguinte, nos nossos filhos e netos, buscando trabalhar naquilo que pode ser plantado de novo, para colher sempre.
Atividade de mineração, por exemplo a mina de Brucutu, não é sustentável, porque já, já, o minério vai acabar e as próximas gerações (seus filhos e netos) não receberão os benefícios da extração.
E é para contornar esse futuro sombrio que as prefeituras recebem muito dinheiro de impostos de compensações, chamados de royalties ou Cefem, para que possam preparar as cidades que dependem da mineração para o fim desta riqueza temporária. Daí, o objetivo dos royalties, portanto, é permitir a implantação de outras empresas e de outras atividades econômicas que sejam renováveis e sustentáveis.
COMO TEM SE COMPORTADO A PREFEITURA,
DIANTE DA RIQUEZA PASSAGEIRA?
Bem, como a mineração não é sustentável e vivemos numa riqueza passageira, será que a prefeitura está, realmente, mais ocupada em investir certo, naquilo que é necessário mesmo, que irá gerar renda, ou fica por aí gastando adoidado com festas e obras desnecessárias? Será que está, realmente, preparando a cidade para que se sustente sem a riqueza da mineração?
São Gonçalo, hoje, não oferece empregos para toda a população. São centenas de pais e mães de família que não conseguem arcar com suas próprias despesas. E nós sabemos que ninguém quer viver só de ajudas ou de “boquinhas”. Todas as pessoas querem o BÁSICO: A DIGNIDADE de ter um emprego bom, o salário no final do mês e as contas de casa em dia.
Pior situação, lamentavelmente, acontece quando só se consegue um emprego na cidade se o gabinete autorizar. Puro coronelismo que tem que acabar. São Gonçalo é todos nós e temos que ser bem maiores do que esse modo ultrapassado e nocivo de governar.
Tamanhas são as riquezas e as esbanjações da prefeitura hoje, que nossa cidade tornou-se numa das mais inseguras cidades da região. Assaltos têm acontecido até à luz do dia e têm acometido mesmas vítimas até mais de uma vez por dia! Sem falar de explosões de caixas eletrônicos, que antes só víamos na televisão ou no cinema.
EMPREGO E
SEGURANÇA PÚBLICA
RIQUEZA DE BRUCUTU
SÓ VAI ATÉ 2023
Você já sabe que a maior parte do dinheiro que entra no caixa da Prefeitura, hoje, vem da mineração de Brucutu. Não é novidade para você, também, que minério não dá duas safras.
Mas o que pouca gente sabe, porque os políticos tentam esconder isso de vocês, é que não tarda o fim da reserva de ferro pertencente a São Gonçalo. Segundo matéria do jornal paulista “O Estadão”, publicada em 13 de outubro do ano passado (vide cópia de tela acima), o gerente-geral de Brucutu, Rodrigo Chaves, afirmou que a vida útil da nossa mina termina em 2023 e que estava já trabalhando na expansão Oeste. Daí, o que se pode esperar é que o dinheiro passará a cair mais no caixa de Barão de Cocais.
E veja só o que disse o jornal “Hoje em Dia”, de 02 de maio deste ano: a receita daqui saltou de 20 milhões (2005) para 191 milhões (2013), por causa da mineração.
Portando, caros amigos, quando o minério acabar, a receita voltará a ser como antes. Desta forma, se ficarmos nesta gastança descontrolada, sem nos prepararmos para o futuro e sem a grana de Brucutu, a cidade quebra e boa parte da população ficará sem emprego, vivendo numa cidade fantasma.
FOCO TOTAL NA SUSTENTABILIDADE
E NO DESENVOLVIMENTO DO CIDADÃO
Não há como fugir deste destino do fim do minério de ferro. É certo que ele vai acabar. Por isso é que planejamos este Plano de Governo arrojado, com foco total na SUSTENTABILIDADE.
E para garantir a sustentabilidade, nosso Plano de Governo irá trabalhar fortemente no EMPREENDEDORISMO e ECONOMIA SOLIDÁRIA.
EMPREENDEDORISMO é o incentivo para que as pessoas criem oportunidades de renda sem depender de patrão, ou seja, trabalhar por conta própria. Entretanto, no nosso plano, propomos que vocês contem com assistência de profissionais da prefeitura e do Sebrae para terem mais chances ainda de crescer. Já
ECONOMIA SOLIDÁRIA é o que as Igrejas sempre apoiaram, por meio de associações, mutirões, barganhas etc. Ou seja, vocês ganharão autonomia e muito mais DIGNIDADE E INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA. Podem se preparar para dar adeus aos cabrestos eleitorais e à dependência desse modelo de coronelismo.
Daí, ao invés de propormos boquinhas temporárias, obras que não geram renda, propomos administrar bem, para que a cidade não quebre e volte a ser a melhor cidade para viver.
A primeira grande sacada é cortar o que for desnecessário e as vantagens hoje concentrados numa meia dúzia de “sortudos”. Depois, basta analisar e manter tudo que a população precisa, só que buscando formas de atendimento melhores e mais justas para todo mundo. Dá até para manter as festas, só que de forma mais sustentável.
DÁ PRA FAZER
E, JUNTOS, NÓS VAMOS FAZER!
Não propomos vender sonhos ou ilusões. Sabemos que vocês cidadãos estão calejados com tantas promessas não cumpridas, porque o modelo de administração, até então, focava mais na especulação imobiliária, do que no desenvolvimento do cidadão ou da sustentabilidade.
Por sorte, nossa cidade ainda terá riqueza de sobra por mais alguns anos que, se for melhor investida, é possível fazer tudo isso! No NOSSO PLANO DE GOVERNO, PODEM CONFIAR!